E
|
QUARENTA E SEIS capítulo doze
stava
pronto para ir para a casa. O relógio do quarto marcava quase meio dia. Não
aguentava mais ficar naquele hospital e Gray me fez um grande favor me dando
alta. Médicos não podem tratar familiares e amigos porque não podiam ser
imparciais e realmente não podiam. Não sei se todos ainda estavam lá de fora me
esperando. Por algum motivo eu decidi que não queria visitas. Sei que é egoísmo
e todos tinham ido até o hospital para me ver, mas eu recusei ver qualquer um.
Até Gray se eu pudesse ter evitado eu teria. Estava envergonhado pelo exame que
ele fez.
Pedi que Morgan comprasse algumas
roupas para que eu pudesse ir embora e ela me fez esse favor mesmo eu tendo
praticamente dito que a culpa de tudo o que tinha acontecido era dela. Ela me
conhecia bem. Era minha melhor amiga e é isso que amigos fazem. Brigam quando
se ama e se amam quando brigam.
Capítulo 11: A Caçada | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
A CAÇADA capítulo onze
S
|
abe
quando você está dormindo tranquilamente e começa acordar e por alguns
milésimos de segundo você não tem ideia de onde está e nem qual é o seu próprio
nome. Você não consegue se lembrar do seus problemas, nem do seu passado e por
alguns milésimos de segundo você simplesmente se sente feliz e em paz. Não
porque você está dormindo, mas porque nesse pequeno tempo você é como uma folha
em branco pronta para ser escrita. Sem cicatrizes emocionais em melo drama. É
como estar deitado ao sol em uma manhã fria. Você não consegue abrir os olhos
porque sabe que não está preparado para o que verá. É então que tudo acaba.
Você se lembra de que precisa
trabalhar e que não foi o despertador que te acordou. Abri os olhos e senti meu
coração palpitar. Respirei fundo e vi
que o sol batia na cama. Eu estava com uma puta ressaca, minha cabeça doía e
por alguns instantes mesmo acordado eu não me lembrei do que tinha acontecido
noite passada.
Capítulo 10: A Primeira Vez | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
A PRIMEIRA VEZ capítulo dez
M
|
eu pai me
contou uma história uma vez quando eu tinha mais ou menos quatorze anos de
idade. Ele me disse que eu fui diagnosticado com Síndrome de Asperger. Antes de
meu pai contar essa história eu nem sabia que isso existia. Asperger é uma
condição psicológica do espectro autista. Meu pai disse que é basicamente um
autismo com sintomas leve. Meu pai disse que quando eu tinha cinco anos de
idade ele me comprou de presente um Ferrorama.
Aqueles Trem de Ferros Motorizados com trilho.
Eu me lembro disso e o engraçado
é que eu não me lembrava até ele tocar no assunto. Lembro que aquele Ferrorama
era meu brinquedo favorito. Lembro que quando abri as embalagem eu montei os
trilhos, coloquei os vagões em rodem e depois de colocar a pilha eu o coloquei
para andar. Aquele trem dava voltas e voltas sempre pelo mesmo caminho e foi
quando meu pai e minha mãe perceberam que tinha algo de errado comigo. Eu
passava exatamente o dia inteiro agachado no chão vendo aquele Trem ar voltas e
voltas sem parar. Eu não me movia do lugar.
Capítulo 09: Beijo Falso | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
BEIJO FALSO capítulo nove
K
|
iff
geralmente não era a pessoas que elaborava os planos que nós usaríamos no
trabalho de campo, mas pelo tempo que tínhamos ele teve uma ótima ideia. Eu ainda
me sentia mal pelo o que tinha acontecido no hospital e isso só me motivava. Eu
precisava terminar aquele trabalho da melhor forma possível afinal uma pessoa
tinha morrido devido as lesões causadas por uma surra.
- você tem certeza de que essa ideia vai funcionar? – perguntei para
Kiff. Estávamos em frente a Pegasus e eu esperava pelo taxi que me levaria até
o aeroporto.
- eu peguei essa ideia de um filme. Pode ser que dê certo – falou Kiff.
- Morgan já está no aeroporto?
- está sim – falou Kiff – Eve e Gray também já estão lá. Só falta você.
Meu celular vibrou e eu vi que era uma mensagem de Holly.
- quem é? – perguntou Kiff.
- é Holly. Ela continua em frente a casa de Max. Ela disse que ele jogou
a mala dentro do carro, mas ainda não.
- espero que ela tome cuidado – falou Kiff.
Capítulo 08: Uma Mentira Perfeita | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
UMA MENTIRA PERFEITA capítulo oito
M
|
organ era
tão irritante quanto era insistente. Ela tinha insistido tanto que eu tive que
marcar um conto com um advogado chamado Hugo McNamara. Eu não gosto de
encontros porque encontros envolvem conversar e eu não sei bem o que conversar
já que o meu passado não é algo que eu gosto de falar e o futuro não está em
nossas mãos então só nos resta falar sobre o presente e eu não gosto de falar
sobre minha vida com estranhos. Por mais que seja um primeiro encontro.
Estávamos a caminho da casa de nosso cliente Stefan Porter para poder
coletar informações. Gray estava de plantão no hospital e Eve por algum motivo
não apareceu para trabalhar de manhã.
- o que você vai vestir para seu encontro? – perguntou Morgan parando o
carro no sinal vermelho.
Capítulo 07: Imprevisível | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
IMPREVISÍVEL capítulo sete
S
|
e tem uma
coisa que não podemos mudar é o passado. É uma das coisas ao qual nós não temos
controle então na minha opinião não há o porque de ficar discutindo o passado
ou ficar pensando em como as coisas poderiam ter sido ou como deveriam ter
sido. É perda de tempo. Aquilo tudo ainda estava em minha cabeça e tudo o que
eu precisava era de trabalho. Me afogar no trabalho era a maneira que eu tinha
para voltar ao que eu era.
No fim das conta acabei ficando o fim de semana todo no apartamento ode
Morgan. Ela me conhecia o suficiente para saber que a última coisa que eu
queria era falar de mim então o fim de semana foi todo sobre ela. Sobre o
encontro que ela teve com Jake.
Acordei cedo e ainda nu eu parede de frente a parede com visão panorâmica
do meu apartamento que não era nenhum pouco modesto. Abri as cortinas e tive
uma bela visão da cidade de Los Angeles. Nem todos podem dizer que tem essa
visão. Se eu me encontrasse com o eu de anos atrás ele não acreditaria no tipo
de vida que tenho agora. A cama bagunçada atrás de mim tinha lençóis caros, o
closet tinha mais roupas do que eu poderia usar um dia. Meu apartamento tinha
custado caro e eu pude pagá-lo sem o menor problema. Não vou mentir, tenho uma
vida ótima. Fruto de todo o meu trabalho.
Capítulo 06: Prisão Perpétua | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
PRISÃO PERPÉTUA capítulo seis
H
|
olly
finalmente tinha aparecido. Quase tinha estragado tudo, mas para minha sorte
tinha uma segunda chance. A câmera de Kiff tinha caído no chão e eu a tinha
encontrado, mas eu não tinha conseguido instalá-la para filmar a cena que iria
acontecer em seguida. Era tudo ou nada. No trabalho de campo não se tinha
segunda chances. Existia mudanças e tudo tinha que ser pensado em milésimos de
segundo.
- só um segundo – falou Rupert colocando a caneta em cima do balcão e
saindo da cozinha para atender o interfone. Era agora ou nunca.
Assim que ele saiu peguei a câmera no meu bolso e me virei indo até a
porta do armário. Eu a coloquei no canto superior esquerdo. Era impossível de vê-la
lá.
- eu tive que colocar na cozinha – falei cochichando.
- devia ter sido em um lugar mais estratégico, devia ter sido na sala –
falou Eve.
- eu sei – falei voltando ao balcão – sinto muito, mas não deu.
- não tem problema – falou Morgan – Holly só vai ter que se ajustar um
pouco.
- ele já assinou o papel – falei para Morgan.
Capítulo 05: O Disfarce | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
O DISFARCE capítulo cinco
N
|
ão
costumávamos trabalhar no sábado. Quer dizer, o dinheiro com certeza compensa
todo o esforço. Quando se tratava do trabalho sujo – como Morgan gostava de
chamar – não existia fim de semana e nem feriado. Nós sabíamos muito bem no que
nós tínhamos nos metido quando aceitamos esse trabalho. Além do mais o salário
não se comparava a aventura e parece que todos nós tínhamos esse instinto.
Era sábado de manhã. Tínhamos combinado de nos encontrar na Pegasus ás
nove horas para acertarmos os últimos detalhes antes de irmos para Santa
Mônica, que é onde vivia o nosso ‘Alvo’: Rupert Rothlo. Quem me buscaria dessa
vez não seria Morgan. Ele teve um encontro com Jake noite passada e eu não
queria atrapalhá-la então Kiff me buscaria.
Eu tinha que ir preparado para a Pegasus e para a minha sorte eu tinha tudo
o que precisava. Uma calça parda, uma camiseta branca e um boné. Eu precisava
parecer natural. Eu não era um ótimo ator, mas tenho certeza de que convenceria
a todos. Depois que vesti minha roupa eu fui para o banheiro escovar os dentes.
Eu realmente estava parecendo um entregador. Esse era o papel que eu
desempenharia nesse trabalho.
Capítulo 04: Desafio | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
DESAFIO capítulo quatro
A
|
cordei
ofegante no meio da noite. Meu corpo estava molhado de suor e o meu coração
batendo disparado. Era como flashes em minha cabeça. Imagens que apareciam e
desapareciam da mesma forma. Um filme de terror interminável toda vez que eu
dormia. Era sexta-feira. Havia se passado dois dias desde que tinha encontrado
o meu passado em um restaurante. Sadie Francis. Ela era o motivo dos meus
pesadelos. Eu tinha voltado a sonhar com o passado, com meu irmão… Toda vez que
encontrava a paz algo assim acontecia. O passado sempre me perseguia onde quer
que eu fosse.
O relógio na cabeceira marcava pouco mais das quatro horas da manhã. Era
madrugada e eu estava acordado sem saber se o sono viria novamente. Fui até o
banheiro e lavei o rosto. Não havia espelho no meu banheiro. Eu o tinha tirado
desde que tinha me mudado. Eu não gostava muito de espelhos. Decidi ir até a
cozinha e tomar um copo de água gelado.
Capítulo 03: Ritual | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
RITUAL capítulo três
E
|
stávamos
todos de volta a empresa. Gray estava com um curativo na testa devido a queda
de quando eu o derrubei. Eve, Morgan e ele estavam reunidos na sal de
conferencias com Dylan, Lisa e os pais deles explicando a situação. Eu estava
na copa tomando um copo de água vendo pelas paredes de vidro a conversa deles.
Os pais de Dylan o abraçaram em certo momento, talvez felizes por não serem
drogas.
- gravidez na adolescência é sempre difícil – falou Holly chegando a
copa e ficando ao meu lado vendo a cena.
- pois é, mas fico feliz por não serem drogas e parece que os pais de
Dylan também ficaram. Aparentemente eles preferem ser avós do que filho de um
viciado – falei terminando meu copo d’água.
- o que aconteceu com Gray? Porque ele está com um curativo na testa? –
perguntou Kiff chegando a copa também.
Capítulo 02: Um Segredo | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
UM SEGREDO capítulo dois
E
|
ra
inevitável escapar das mãos de Holly. No fim ela me venceu pelo cansaço. Nós
saímos do prédio da Pegasus e atravessamos a rua para ir a um bar tomar algumas
cervejas para nos divertir e nos distrair do dia cansativo que nós tivemos. Ao
entrarmos no bar nós nos sentamos em uma mesa e pedimos algumas cervejas e um
tira gosto.
- o que o Gray tem contra nós? – perguntou Kiff pegando uma batata frita
com queijo e colocando na boca.
Capítulo 01: Sim/Não | Conto: Príncipe Impossível: Parte Um
SIM/NÃO capítulo um
E
|
stava a
caminho do trabalho. O sol estava forte, mas os óculos escuros impediam os
raios de machucar maus olhos. O Porsche conversível branco cruzava as ruas de
Los Angeles chamando a atenção das pessoas. Não por mim. eu era só um cara no
banco do carona. Era a motorista que chamava a atenção. Ela era confiante, era
deslumbrante e era divina. Era a linda negra de cabelos escuros que o dirigia.
Ela conseguia chamar a atenção a metros de distância. Morgan tinha esse poder.
Estávamos indo para o trabalho e Morgan sempre me dava carona. Era legal
já que eu nunca chegava atrasado. É o que acontece quando você pega carona com
sua chefe todos os dias. Morgan estacionou o carro em frente a Pegasus e nó
s dois saímos caminhando em
direção a entrada. Antes de entrarmos tiramos os óculos escuros e olhamos
diretamente para a estatua enorme no meio da fonte. Um enorme cavalo branco com
asas. O cavalo voador da mitologia grega. Antes de entrarmos Morgan e eu
pegamos café expresso de um carrinho que ficava sempre próximo a essa fonte.
Nós tomamos um galo, pagamos pelo café e antes que déssemos dois passos em
direção a entrada Kiff passou por nós.
- bom dia Morgan, bom dia Griffin – falou Kiff nos acompanhando até a
entrada.
- bom dia Kiff – falou Morgan segurando a bolsa com uma mãe e o copo com
a outra.
- como vai Kiff – falei para meu colega de trabalho. Ele trabalha no TI.
É um gênio dos computadores.
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