S
|
capítulo trinta e oito
ARVORE DE SICOMORO
abe qual
é a definição de insanidade, loucura? Fazer a mesma coisa duas vezes esperando
resultados diferentes. É engraçado e até um pouco irônico. Não percebi que eu
estava indo pelo mesmo caminho. Fazendo as mesmas escolhas. É engraçado como eu
cometi os mesmos erros. Tanto na vida antes do acidente como na vida que tenho
agora. Acho que sou louco. Somos todos adultos praticando sexo consensual, mas
eu não gostava daquilo. Não queria magoar ninguém, mas é que meu coração
pertence apenas a um homem só.
Foi uma conversa amigável. Pensei que seria pior, mas até ele entendeu
que não havia espaço suficiente para todos nós. Todos devíamos ter pensado duas
vezes antes de embarcar nesse trem. Ainda bem que ainda temos uma outra chance.
Não é tarde demais. Desci ás escadas e fui até a cozinha. Peguei o bloco de
notas e escrevi um recado para ele. Quando ele acordasse ele com certeza iria
até a cozinha. Deixei o bilhete e coloquei na geladeira. Chicago é o meu
próximo destino.
Capítulo 37: Déjà Vu | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e sete
deja vu
A
|
noite passada tinha sido maravilhosa. Senti
saudades dos meus maridos e foi bom fazer amor com eles. No fim decidimos viver
em Los Angeles. Levaria um tempo até organizar tudo, vender a nova casa e
comprar uma nova em Los Angeles, mas Ralf e Derek tinham concordado então já
era meio caminho andado. Fiquei tão cansado da noite passada que dormi até
quase onze horas da manhã. Abri os olhos e vi que não estava sozinho na cama.
Ralf e Derek ainda dormiam. O relógio marcava quase onze horas da manhã. A
primeira coisa que eu pensei foi na minha bunda. Na noite passada eu fui dormir
com a bunda bem dolorida. Como se alguém tivesse passado pimenta nela. Estava
ardendo muito devido a dupla penetração que fiz com Ralf e Derek. Para a minha
sorte já não doía como na noite passada.
Capítulo 36: Eu Amo Los Angeles | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e seis
EU AMO LOS ANGELES
D
|
urante e
depois do jantar eu meio que tentei evitar Gray. Ele e Griffin parecem ter se
entendido e eu não queria me intrometer. Eu só vou ficar o fim de semana porque
eu prometi a Gray. E por mais que me doa eu já tinha me decidido. Não iria mais
voltar. Aquela vida não era minha. Aquela não era a minha história. Acho melhor
cada um seguir com sua vida. É bom saber que a busca por meus familiares
biológicos tinham acabado já que foi por causa dessa procura que eu sofri o
acidente que me fez perder a memória. Acho que Gray também tinha tirado um
grande peso de sua consciência sabendo que eu estava bem. Que tinha sido criado
em uma família amorosa. Pelo menos em teoria. Eu tive um pai que me amou.
Capítulo 35: Último Adeus | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e cinco
ULTIMO ADEUS
P
|
aciência
e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os
obstáculos sumirem. As pessoas reclamam que a vida nunca lhe deu uma segunda
chance. Se pararmos para pensar na verdade percebemos que a vida já faz mais do
que muito dando uma primeira chance. Quanto mais eu tento ter uma vida normal
mais coisas acontecem tentando me puxar para baixo. Reconheço que perdi muitas
pessoas para sempre. Meu pai morreu tentando me dar uma segunda chances e
muitas se foram por não terem me dado
uma segunda chance como a minha mãe, Bonnie. Outras pessoas que estiveram em
minha vida se foram por não ter aproveitado as inúmeras chances que me deram. É
engraçado como a vida opera. Quando você menos espera, você ganha uma segunda
chance.
Capítulo 34: Pegasus | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e quatro
PEGASUS
O
|
fim de semana na casa de Luke tinha sido
maravilhoso. Era como se algo tivesse se acendido dentro de mim. Como se uma
luz tivesse sido acesa dentro de mim. Foi bom desabafar. Foi bom contar para
Ralf e Derek o que tinha acontecido entre meu pai e eu na noite anterior á sua
morte. Foi a última noite que passamos juntos, a última noite em que estivemos
juntos. Não foi como pai e filho. Foi algo
mais e eu me arrependo. Estava pronto para essa nova fase da minha vida.
De uma certa forma eu sentia que tinha sido recompensado pelo universo por
todas as merdas que eu passei. Eu não tinha só um, mas dois homens. Ralf e
Derek.
Capítulo 33: Sete Formas de Medo | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e três
SETE FORMAS DE MEDO
O
|
dia em que eu mais temia no fim das contas tinha
acontecido. Meu pai Leon e eu fomos para acama. Foi inevitável e uma coisa
levou a outra. Foi um dia antes de Ralf chegar á Miami. Foram algumas horas
antes de meu pai ser morto por um dos atiradores naquele massacre. Eu me lembro
do dia e eu sinto que decepcionei meu pau. Nós nem tivemos tempo de conversar.
Nós não tivemos a chance de nos acertar. O fato dele ser meu pai adotivo não
muda o fato ode que ele é meu pai. Adotivo ou não Leon é meu pai e eu o forcei
a fazer aquilo e em alguns momento eu me arrependo amargamente.
Capítulo 32: Entre Dois Soldados | Parte V | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e dois
ENTRE DOIS SOLDADOS |
PARTE V
E
|
stávamos
todos prontos para o passeio de iate. Derek e eu saímos da piscina, nos secamos
e vestimos roupas confortáveis. Ralf vestiu uma camiseta e Lea estava com seus
óculos escuros prontos para o passeio. Decidi que o passeio de iate seria o
momento ideal para conversar com Ralf sobre o futuro do nosso relacionamento.
Não seria um fim, mas um novo começo. Eu queria Derek. Acabei desenvolvendo um
certo carinho por Derek devido a história de vida dele. Eu sei como é não ter
ninguém. Eu gosto dele da mesma forma que gosto de Ralf. Nunca pensei que fosse
possível amar dois homens ao mesmo tempo, mas acho que posso chegar lá. Laila e
Ursula decidiram não ir ao passeio.
Capítulo 31: Entre Dois Soldados | Parte IV | Conto: Deus Americano
capítulo trinta e um
ENTRE DOIS SOLDADOS |
PARTE IV
A
|
noite tinha sido maravilhosa e reveladora.
Nunca pensei que isso realmente ia acontecer, mas Ralf fez de tudo para que
acontecesse e eu agora que estávamos os três na mesma cama eu tenho que
agradecê-lo. Eu nunca faria nada que o magoasse, mas o que aconteceu ontem a
noite foi mágico, foi maravilhoso. Eu não tenho palavras para descrever como as
coisas aconteceram. Acho que o nosso único erro foi não ter usado camisinha. Se
Ralf e eu vamos fazer essas “festinhas” de vez em quando nós precisamos estar
preparados. Não sei como vai acontecer de agora em diante. Se acontecer de novo
ou não eu estou feliz por Ralf ter feito isso por mim.
Capítulo 30: Entre Dois Soldados | Parte III | Conto: Deus Americano
capítulo trinta
ENTRE DOIS SOLDADOS |
PARTE III
E
|
stava
puto com Ralf. Era bom ele ter uma boa explicação para justificar o sumiço.
Como ele tem coragem de simplesmente sair de carro e não me avisar? Ele não
atendeu o celular o que significa que estava fazendo algo errado. Não sei bem o
que pensar só que enquanto todo mundo estava namorando e aproveitando aquele
começo de noite eu estava sozinho olhando para o nada tentando convencer todo
mundo de que tudo estava bem. Está certo que eu estava um pouco distraído, mas
eu recebi as filmagens de Jeremy e a mãe de Ralf confessou que foi ela quem me
deu o veneno. Tudo para que Ralf e eu ficássemos juntos. Eu tinha o direito de
estar um pouco distraído. Ver Kevin e Bryan fazendo sexo não me ajudou a
clarear a mente.
Capítulo 29: Entre Dois Soldados | Parte II | Conto: Deus Americano
capítulo vinte e nove
ENTRE DOIS SOLDADOS |
PARTE II
A
|
comida estava deliciosa. Randy, Ellen e Julia
realmente capricharam na refeição. A mesa estava barulhenta. Todos sentados
comendo e conversando. Ao meu lado direito estava Ralf, do meu lado esquerdo
estava Ursula. Eu conversava com Lea que estava sentada de frente para mim. Era
basicamente um banquete. Sentia como se estivesse na ação de graças. Pessoas
que não se conheciam direito confraternizando por um motivo em comum. Era bom
estar rodeado de pessoas que queriam o bem uma das outras. Passei o purê de batatas
para Laila e Ursula colocou um copo com suco para mim.
Capítulo 28: Entre Dois Soldados | Parte I | Conto: Deus Americano
capítulo vinte e oito
ENTRE DOIS SOLDADOS |
PARTE I
O
|
sexo tinha sido maravilhoso. Me sentia muito
feliz por Ralf e eu termos nos aberto quanto ao que nós gostamos na cama.
Sentia que agora nós estávamos evoluindo como um casal. Eram passos de bebê,
mas já era alguma coisa. Estava no banheiro tomando um banho demorado para ir
até a casa de Luke. Confesso que no começo eu não queria ir, mas depois de
fazer amor com Ralf e receber a ligação de Gray eu me animei. Enquanto tomava
meu banho Ralf por sua vez já tinha saído de dentro do box e agora estava de pé
em frente ao espelho do banheiro aparando a barba com uma tesoura. Ele estava
apenas de toalha deixando a barba bem aparada.
Capítulo 27: Ralf Mandão | Conto: Deus Americano
capítulo vinte e sete
Ralf MANDAO
“N
|
ão
deverão gerar filhos quem não quer dar-se ao trabalho de criá-los e educá-los”.
Foi Platão quem disse isso eu não podia concordar mais. Ele disse e eu
concordo. Uma pessoa que não quer ter um filho deve estar ciente de que não é
apenas esperma, óvulo… é uma vida. “Os exames indicam que Gray é seu pai
biológico”. Essas palavras se repetiam em minha cabeça todo esse tempo. A vida
é engraçada. Encontramos aquilo que não procuramos e os nossos maiores desejos
continuam perdidos. Não quero enganar ninguém. Eu tive um pai e o nome dele foi
Leon Rutherford Loudorn. Não preciso de
outro pai.
Capítulo 26: Pedaço de Mim | Conto: Deus Americano
capítulo vinte e seis
PEDACO DE MIM
E
|
stava
alguns apenas alguns passos de distancia de receber o meu novo rim. Meu corpo
já não estava se dando muito bem com o órgão que até o momento presente me faz
vomitar sangue e ficar amarelo. Pelo o que a Dra. Columbus me disse eu estava
com Insuficiência Renal Crônica. Então essa é a minha última chance. Se eu não
receber esse rim logo eu estarei onde meu pai está. Essa vida de ficar de
hospital em hospital não é para mim. Acho que nunca precisei tanto de hospitais
como nos últimos meses. Espero nunca mais precisar.
Capítulo 25: Todo Mundo Se Machuca | Conto: Deus Americano
capítulo vinte e cinco
TODO MUNDO SE
MACHUCA
E
|
m uma
escala de um a péssimo esse tinha sido o pior dia da minha vida. Era difícil
não pensar no que Lea passou nas mãos de nosso tio Teddy. Que tipo de homem
pervertido faz isso com uma criança? Que tipo de homem abusa de um autista e
depois o empurra na piscina para encobrir os vestígios? Aquela revelação com
certeza tinha afetado á todos e Ralf com certeza não conseguiu esconder o
quanto aquilo tinha afetado. Lea parecia um pouco chateada. Ter contado tudo
aquilo com certeza trouxe as lembranças de volta á flor da pele. Não via a hora
de fazer essa cirurgia e acabar com aquela dor que eu sentia. Era física e
emocional. Me sentia um imprestável naquela cama de hospital.
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