O
|
XXXII
Cruel Derrota
dia da
audiência tinha finalmente chegado. Era também o meu primeiro dia de volta ao
trabalho. A cidade parece ter voltado ao normal depois que o prefeito havia
anunciado o novo delegado do nosso distrito policial. As coisas foram voltando
ao normal calmamente. O meu amor por Roger cresci a cada dia e aquela sensação
de que tudo daria errado e eu perderia Roger começou a possuir o meu corpo. Eu
não conseguia imaginar a minha vida sem ele. Imaginar que Clyde e Anne o
criariam como se fossem deles para que um dia Tessa assumisse a maternidade da
criança. Eu nunca permitira isso. Preferia pegar Roger e fugir pra bem longe. Já
tinha fugido uma então não seria difícil
fazer isso de novo.
É claro que Roger às vezes me
mantinha acordado e hoje não foi exceção. Ele chorou a noite inteira. Acho que
até ele estava sentindo aquela vibração de que tudo daria errado e que ele não
passaria outra noite naquela casa. Eu já estava tão nervoso e ansioso que mal
conseguia dormir e Roger ter gritado e chorado a noite inteira não ajudou.
Minha mãe se ofereceu para cuidar dele para que eu pudesse dormir, mas eu não
aceitei. Ele era minha responsabilidade e não dela. Eu precisava ser pai já que
queria tanto que Roger continuasse em mina vida.
Capítulo 04: DIA 4 — 03h00min ás 04h00min | Conto: Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um
Capítulo 4
DIA 4 — 03h00min ás 04h00min
M
|
inha cabeça doía devido à queda. Estava novamente
caído naquele chão e tudo o que via era o teto cinca opaco sob minha cabeça.
Olhei em volta e percebi que eu não era o único que estava acordando. Lucy, Ted
e Rodolfo estavam com a mão na cabeça coçando os olhos sem saber o que tinha
acontecido. A lareira agora não passada de um pequeno fiasco que quase já não
iluminava mais o ambiente. Sentei-me no chão de madeira empoeirado e pelo som a
chuva já não caia lá fora. Estava muito. Muito frio na verdade. Eu me arrepiei
ao sentir a brisa passando por mim. Ben, Dorothy, Misty e Anita foram os
últimos a acordar. Todos pareciam desnorteados imaginando o que teria
acontecido.
- o que aconteceu? – perguntou
Lucy sentada ao lado de Ted no sofá.
- nós caímos no sono – falei me
levantando – literalmente – falei rindo do sarcasmo – eu desmaiei e dormi.
Capítulo 31: Cruel Paternidade | Conto: Cruel Sedutor
XXXI
Cruel Paternidade
É
|
incrível
como uma situação pode criar uma pessoa e muda-la completamente. A maioria das
pessoas não tira uma lição de vida quando passam por uma situação ruim. No meu
caso eu não tive escolha. Bem, na verdade eu tive. Eu podia simplesmente
ignorar o fato de que me tornei pai aos vinte e quatro anos, mas isso não serve
pra mim. Muitas pessoas veriam o bebê como uma lembrança constante de tudo que
aconteceu de ruim comigo e eu respeito isso. Só que não pra mim. O bebê pra mim
representa tudo aquilo de bom que surgiu desde que ele tinha nascido. É claro
que eu estava cheio de cicatrizes. Eu podia tocá-las, eu podia vê-las, eu sabia
a dor que elas me causaram, mas já não me incomodam mais. Quando eu olho para o
rostinho do meu filho – ainda é estranho dizer isso – eu vejo a minha
inocência. Ele tem as minhas mãos e eu não vou cometer o erro de tirá-las dele.
Capítulo 03: DIA 3 — 02h00min ás 03h00min | Conto: Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um
Capítulo 3
DIA 3 — 02h00min ás 03h00min
A
|
quele gostoso cheiro de terra molhada permeou meu
nariz. Tinha boas lembranças quando se tratava de chuva. Quando pequenos minha
irmã e eu sempre pulávamos na lama quando estava chovendo. Geralmente minha mãe
corra atrás de nós gritando dizendo que iriamos ficar cobertos de terra, mas
meu pai sempre dizia ‘Se acalma mulher, deixe-os se sujarem’ e ele sempre dava
boas risadas enquanto minha irmã e eu corríamos de um lado para o outro no
parque. O cheiro que sentis agora era o mesmo. A chuva caia fraca lá fora. Abri
os olhos e percebi que estava deitado no colo de Ted que também dormia
profundamente. Pensei que tinha tirado apenas um cochilo, mas o meu corpo
estava novamente descansado. Todo aquele cansaço havia desaparecido.
Capítulo 02: DIA 2 — 01h00min ás 02h00min | Conto: Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um
Capítulo 2
DIA 2 — 01h00min ás 02h00min
P
|
odia sentir o gosto do sorvete se derretendo dentro
da minha boca. Pistache era meu sabor favorito. Todas as tardes a caminho da
biblioteca comprava duas bolas daquele saboroso sorvete que era sempre bem
vindo naquelas tardes quentes de verão onde o sol queimava minha pele e me
fazia franzir os olhos tentando ver algo. Sentia falta naqueles breves passeios
do meu dormitório até a biblioteca. Eram nesses breves passeios que me sentia
incluso naquele meio. Quando era pequeno o meu pai sempre me levava para tomar
sorvete. Todas as tardes. Ou pelo menos, todas as tardes em que ele estava com
a gente. Minha irmã e eu. Sentia falta do meu velho. Ele morreu quando eu tinha
onze anos. Ele era militar e estava no Iraque quando foi atingido por um
rebelde. Nunca vou esquecer a sensação de quando recebi a noticia.
Meu corpo estava descansado. Abri
os olhos e bocejei me sentando na cama. Já deveria ser de manhã então tínhamos
uma longa caminhada pela frente. Olhei para trás e vi que Ted acabara de se
sentar na cama assim como eu.
Capítulo 01: DIA 1 — 00h00min ás 01h00min | Conto: Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um
“A maioria das pessoas não percebe que
quando olha o relógio repetidas vezes esperando o fim do dia, na verdade, estão
torcendo para que sua morte se aproxime mais rápido”.
— Dra. Ana Claudia Arantes
Limbo
DIA 1 — 00h00min ás 01h00min
N
|
unca senti tanta falta dos meus sonhos como sinto
agora. Nunca havia parado para pensar em como sentia falta deles. Especialmente
dos pesadelos. Aquele pulo na cama quando se tem um sonho horrível. As costas
suadas, o coração acelerado o corpo gelado e aquele alívio de descobrir que
tudo não passava de um pesadelo terrível sonho. Geralmente estava sempre com a
boca seca. Levantava-me da cama até a geladeira e bebia um copo ou dois de
água. Ia até o banheiro e mijava sempre coçando os olhos que insistiam em
fechar. Quando voltava para a cama geralmente dormia uma noite tranquila. Mas
minha cabeça gostava sempre de me pregar uma peça e continuar o pesadelo de
onde ele sempre parou. Veja, eu não me importo em ter pesadelos. Eles são mais
excitantes do que os belos sonhos. Não existe coisa pior do que abrir os olhos
e descobrir que o pesadelo começa quando você acorda.
Capítulo 30: Cruel Forma de se destruir uma Colmeia | Conto: Cruel Sedutor
XXX
Cruel Forma de se Destruir uma Colmeia
D
|
epois do terceiro ou quarto – perdia conta – eu
meio que entrei em um estado letárgico. Um estado de dormência. Sentia como se
fosse um boneco de pano sem vida, sem reação. Eu não sentia nada além de
vergonha por estar naquela situação humilhante. Vergonha do meu corpo, do meu
ânus estar exposto e estar todo sujo de sangue e esperma enquanto aqueles
homens me estupravam. A maior vergonha é que Anne e Mya não estavam mais
desmaiadas e assistiam a tudo com os olhos cheios de água gemendo tentando se
soltar em vão. Anne e Mya fechavam os olhos enquanto eu me contorcia de dor
sempre que um dele me penetrava. Pra mim aquilo era um pesadelo interminável.
Capítulo 29: Cruel Festa de Noivado | Conto: Cruel Sedutor
XXIX
Cruel Festa de Noivado
A
|
s portas de todas as casas estavam enfeitadas para
o dia das bruxas. Fantasmas, lanternas de abóboras, teias de aranha,
esqueletos, vampiros, múmias e zumbis eram a maioria. É claro que com os
recentes ataques de palhaços era inevitável que muito se inspirassem nas mais
assombrosas fantasias para noite que se aproximava. Eu por outro lado não tinha
planos de sair para nenhuma festa à fantasia já que seria a noite para
oficializar o meu noivado com Clyde. Minha mãe e Casey estavam na cozinha
preparando os salgados e as sobremesas que seriam servidas para os convidados.
Meu pai, Vince e Cory estavam arrumando a decoração enquanto Clyde e eu íamos
comprar nossos ternos e as alianças.
Na a parte da manhã fui a uma
consulta com o Dr. Henry Parker. Como Clyde e eu viajaríamos na sexta feira
decidi adiantar á consulta para não perder nenhuma. Clyde aproveitou o tempo
que eu estive no consultório para ir até a delegacia para conversar com o
delegado Hugo sobre a nossa viagem e que ele precisaria de alguns dias de folga.
- está ansioso por hoje? –
perguntou o Dr. Parker.
Capítulo 28: Cruel Disneylândia | Conto: Cruel Sedutor
XXVIII
Cruel Disneylândia
P
|
or mais que eu tivesse insisto para meu pai, minha
mãe e meu irmão Nick que não queria uma festa eles fizeram mesmo assim. Eles
estavam felizes por mim e queriam compartilhar com todo mundo que fizesse parte
da minha vida. Alguns dias se passaram desde que tinha deferido cortes em minha
própria mão em uma frustrada tentativa de cortá-la fora. Clyde e minha família
estavam preocupados com minha saúde mental. Sobre o que eu vinha fazendo em
relação aos acontecimentos á minha volta. Ter me esfaqueado no abdômen foi uma
decisão corajosa em um momento de desespero, mas esfaquear minha mão tentando
arrancá-la pareceu um pouco demais. Por isso tinha começado a ir a algumas
sessões com o psiquiatra da polícia Dr. Henry Parker.
Capítulo 27: Cruel Traição | Conto: Cruel Sedutor
XXVII
Cruel Traição
E
|
ngraçado como tudo na vida tem regras. Acredito que
em todos os jogos as regras tenham sido criadas depois que coisas deram errado
para que nunca mais voltassem a acontecer. O mesmo aconteceu com o jogo do
amor. Regra número um: você tem que se divertir, mas assim que acabar você tem
que ser o primeiro fugir. Regra número dois: nunca se apegue a alguém que você
pode perder, você é que será o grande perdedor. Regra número três: Deixe o
coração em seu bolso, mas nunca na mão da outra pessoa. A menos que você queria
perde-lo. Regra número quatro: Têm que parecer puro, beijo de despedida na
porta, beijo grego no quarto. Regra número cinco: sempre se apaixone por um
jogador, do contrário você estará cantando ‘eu te amo de montão’. Pelo menos
achará que está amando.
- Cory? Sou eu, Stan.
Capítulo 26: Cruel Ciúme | Conto: Cruel Sedutor
XXVI
Cruel Ciúme
D
|
uas semanas haviam se passado desse que tinha acordado
do meu coma. Um fisioterapeuta vinha todos os dias na casa dos meus pais para
minhas sessões trabalhando minhas pernas para que eu conseguisse andar
novamente. Eu já conseguia dar passos, mas me cansava com facilidade e
precisava me sentar. É claro que mesmo assim minha família não confiava em mim
descendo escadas sozinho então sempre tinha alguém me ajudando. Quando não era
Nick era minha mãe. Mya e Quinn também vieram em visitar e eu aproveitava a
visita delas para poder descer as escadas. Clyde por outro lado não aparecia
todos os dias. Eu sabia que ele andava um pouco ocupado devido ao divórcio.
Sempre que podia ele aparecia nem que fosse por algumas horas e conversava
comigo, meu irmão e minha família.
Homem Proibido: Aviso + Em Breve [Atualização]
ATUALIZAÇÃO
Pessoal eu não esqueci desde conto. Estou escrevendo ele e elaborando a história então houve um pequeno atraso. Vou começar a postá-lo dia 29 de Setembro de 2017. Na próxima sexta. Como eu disse antes Esse será um conto um pouco diferente. Não seguira a linha dos meus antigos contos. Estou feliz por finalmente ter coragem e disponibilidade de escreveu algo do tipo. Um abraço a todosCapítulo 25: Cruel Declaração de Amor | Conto: Cruel Sedutor
XXV
Cruel Declaração de Amor
A
|
inda não sabia o que tinha acontecido comigo. Tudo
o que sabia é que estava em uma cama de hospital com uma dor do lado esquerdo
do meu abdômen. Clyde havia saído do quarto gritando e não tinha mais voltado.
Um médico havia analisado minhas coordenações motoras e duas enfermeiras me
deram um banho. Eu me sentia bem apesar de uma dor de cabeça. Sentia como se
tivesse dormido profundamente. As coisas ainda estavam um pouco confusas em
minha cabeça. Não me lembrava exatamente do que tinha acontecido pouco antes de
eu desmaiar e esfaquear a mim mesmo. Pensei que morreria, mas pelo visto eles
encontraram uma forma de me salvar.
Capítulo 24: Cruel Viagem | Conto: Cruel Sedutor
XXIV
Cruel Viagem
O
|
rosto de
Clyde sujo de sangue se contorcendo de dor quando levou uma facada por mim era
a única coisa em minha mente. Conseguia diferencias sua voz dos gritos enquanto
eu sentia o gosto de sangue na boca. A faca enfiada em meu próprio abdômen.
Talvez agora esses assassinatos terminem já que o ‘profeta’ está morto. É
engraçado como as coisas param de ter tanta importância quando se está tão
perto da morte. A Dor, dinheiro, bens materiais, intrigas, raiva… nada mais
importava. Era como se eu tivesse aceitado o meu destino. Sai de casa, deixei
meus pais, vim para Orlando e de certa forma eu encontrei o que eu queria: Uma aventura,
uma saída da vida monótona. Com duas mãos perfeitas ou não o meu sangue era da
mesma cor do que o de qualquer um que havia sangrado naquela noite.
Capítulo 23: Cruel Hora do Jogo | Conto: Cruel Sedutor
XXIII
Cruel Hora do Jogo
F
|
echei a porta do quarto de Aaron e nos tranquei lá
dentro. Meu celular ficou do lado de fora, mas o que mais estava me preocupando
era Aaron. Fui até ele e toquei suas costas puxando o cobertor. Ele não se
movia. Na verdade ele não parecia estar dormindo. Parecia estar desmaiado. Só
liguei os pontos depois de me lembrar do copo de suco que estava no quarto
dele. O mesmo suco que eu não cheguei a beber por ter derrubado o copo no chão.
Os assassinos estavam na festa de Aaron. Fizeram o suco, colocaram um sonífero
e um deles fantasiado de palhaço caminhou pela festa livremente. O tema da
festa era palhaço. Não tem porque alguém desconfiar.
A porta do quarto de Aaron
começou a ser chutada. A pancada me fez dar um pulo e cair sentado no chão.
Peguei Aaron nos braços e fui até o armário de seu quarto e o coloquei lá
dentro. Assim que fechei a porta o palhaço conseguiu quebrar a porta do quarto.
Era o palhaço que eu tinha achado que era uma estátua. Ele me encarou com as
estrelas em seus olhos e me lembrei do desenho de Caylee. Esse era o ‘monstro
do armário’ que ela afirmava ter visto em seu quarto.
Capítulo 22: Cruel Surpresa | Conto: Cruel Sedutor
XXII
Cruel Surpresa
O
|
dia já havia
amanhecido. O relógio acabava de marcar seis horas da manhã. Clyde dormia
profundamente. Eu por outro lado estava acordado a pouco mais de uma hora.
Clyde me abraçava por trás e ele me segurava forte junto a ele. Seu braço
jogado por cima de mim, sua respiração em minha nuca e suas pernas entrelaçadas
as minhas. Eu me sentia finalmente em paz, como se estivesse no lugar onde
sempre deveria estar. Era bom sentir seus braços em volta de mim mesmo que
fosse apenas por algumas horas afinal a esposa dele estaria de volta algumas
horas e eu não poderia beijá-lo quando quisesse ou sentir o cheiro do seu
perfume bem perto de mim.
Capítulo 21: Cruel Revelação | Conto: Cruel Sedutor
XXI
Cruel Revelação
A
|
inda estava dentro do Uber a caminho da casa de
Cory. Meu coração batia disparadamente enquanto em minha cabeça eu tentava
bolar frases e maneiras de contar a Cory tudo o que estava acontecendo. Não
sabia como ele reagiria a tudo que eu estava prestes a contar a ele, mas eu
precisava ser sincero. Não suportaria o peso de uma traição. Tudo o que
aconteceu com Clyde já tinha ido longe demais. Eu tentei me enganar afogando
minhas mágoas nos beijos de Cory, jogando minhas frustrações em seus braços,
mas aquele forte sentimento por Clyde não desaparecia. Ele tinha me seduzido de
uma forma tão forte que eu havia chegado ao meu limite. Nós dois havíamos
chegado. Beijando-nos no chuveiro enquanto a esposa dele estava no andar de
baixo. Aquilo tinha ido longe demais.
Capítulo 20: Cruel Dilema | Conto: Cruel Sedutor
XX
Cruel Dilema
P
|
assar a noite na casa de Cory apenas aumentou a
minha confusão mental. Cory era tão carinhoso, fofo, gostoso e atencioso. Era
maravilhoso estar em sua companhia. Ele tinha tudo e fazia de tudo por mim.
Literalmente. Na verdade nunca me senti tão seguro e tão aceito com alguém a
muito tempo. Ele me fez deitar em seu peito e me encheu de beijos e carinho até
eu cair no sono. Na sexta de manhã ele me acordou com o café da manhã na cama.
Tudo o que eu mais gostava. Iogurte com frutas e amêndoas, suco de laranja e
bolachas com geleia de limão. Disse que era a forma dele de dizer – seja bem vindo á minha casa, seja bem vindo
á minha vida – com vários beijos é claro.
Capítulo 19: Cruel Culto | Conto: Cruel Sedutor
XIX
Cruel Culto
O que você precisa entender é: Em uma colmeia todas as operárias são
inférteis. Apenas a abelha rainha é capaz de reproduzir. Ela é fértil, sedutora,
autossuficiente, forte e capaz de realizar o maior sacrifício de todos: Perpetuar
a sua existência em favor da vitalidade da colmeia, que por sua vez, vive em
função do bem estar da rainha. Depois de ser fecundada por doze zangões famintos
o resto de sua vida se resume a reproduzir até que uma de suas crias se torne a
nova rainha. Se nesse meio tempo a rainha morrer a colmeia estará condenada.
Capítulo 18: Cruel Líder | Conto: Cruel Sedutor
XVIII
Cruel Confissão
S
|
ignificou muito Clyde ter acreditado em mim. Pela
primeira vez sentia que alguém confiava nos meus instintos. Cory era um amor,
mas não me levava muito a sério. Talvez por eu não ser policial e não ter os
anos de carreira que ele tem. Por outro lado Cory era um homem carinhoso e
atencioso sempre preocupado comigo. Me convidou para passar a noite em sua
casa. Depois do interrogatório conversei com Casey e mostrei o desenho do
palhaço que Caylee tinha feito, mas ela não se lembra de nada parecido com o
desenho. Disse para ela cuidar bem de Caylee e leva-la ao psicólogo para que
voltasse a dormir como deveria.
Capítulo 17: Cruel Obsessão | Conto: Cruel Sedutor
XVII
Cruel Obsessão
P
|
assei praticamente todo o domingo dentro do quarto
saindo algumas vezes para poder almoçar, jantar e lanchar. Anne e Clyde eram
muito hospitaleiros. Mya voltou no domingo à noite e se hospedou no quarto ao
lado do meu. Cory trouxe as minhas coisas no sábado e apreendeu o celular que
encontrei na cena do crime. Na noite de sábado tive uma vergonhosa exposição
que tive na frente de Clyde que me viu de quatro no chão procurando o maldito
roupão. A verdade é que me sentia um pouco mal com aquela situação. Achei que
aquilo que sentia com Clyde era puro tesão. Coisa carnal. A verdade é que
continuava sentindo a mesma coisa. Só não queria estragar o que tinha com Cory
logo no começo por causa dessa paixonite por Clyde. No fundo eu tinha gostado
de imaginar que Clyde tinha me visto em uma posição tão vulnerável.
Capítulo 16: C é para Cruel | Conto: Cruel Sedutor
XVI
C é para Cruel
M
|
inha cabeça estava levemente inclinada repousada no
travesseiro. O relógio na cabeceira da cama marcava quase nove da noite. A cama
de Clyde era tão macia que minha vontade foi de dormir ali mesmo. Ao meu lado
estava Cory fumando seu cigarro. Ele parecia sereno. Seu corpo parecia brilhar
com a fraca luz do quarto. Nossas cinturas estavam cobertas com o lençol da
cama. Deslizei minha mão pela barriga de Cory até chegar em seu peito e me
aproximei dando um beijo em seu ombro e em seguida em seu peito passando
carinhosamente al íngua. Cory olhou para mim e me abraçou me puxando junto
dele. Segurou em meu queixo e me fez beijá-lo.
- o que fazemos agora? –
perguntei acariciando o rosto de Cory enquanto ele pressionava os lábios
assoprando a fumaça em seguida.
Seguidores
Contato
CAPÍTULOS MAIS LIDOS DA SEMANA
-
CAPITULO DOIS MALDITO PEDIDO E ra segunda de manhã. A rotina era minha fiel companheira e era nela que e...
-
DESCULPE ADAM capítulo vinte e um A s seis da manhã Craig e eu pegamos os nossos celulares e entramos no Porsch...
-
Capítulo 7 DIA 7 — 10 h 46 min ás 11 h 29 min E stávamos na caminhada há algum tempo. Lucy e Rose conv...
-
TRES cavalo de vidro O resto da semana foi um porre assim como o começo dela. Eu odiava quando Gray ...
-
DOIS ameaças G ray estava certo. Eu precisava me v...
-
XLI Cruel Escolha A revelação de Clyde sobre o culto ‘Colmeia’ acabou me deixando para baixo. Não podi...
-
HOLLYWOOD capítulo dezenove O relógio marcou nove e vinte e dois e meu coração bateu disparadamente sem sabe...
-
QUERIDO FUTURO MARIDO capítulo vinte e dois D e volta a vida o que ficou para trás parecia surreal. Quando acor...
-
Capítulo 6 DIA 7 — 08 h 40 min ás 09 h 33 min U ma das melhores coisas que nos tinha acontecido foi serm...
-
XLII Cruel Sexo F rank e meu pai acabaram ficando lá embaixo conversando e bebendo por um longo tempo. O s...
Minhas Obras
- Amor Estranho Amor
- Bons Sonhos
- Bruto Irresistível
- Crônicas de Perpetua: Homem Proibido — Livro Um
- Crônicas de Perpetua: Playground do Diabo — Livro Dois
- Cruel Sedutor: Volume Um
- Daddy's Game
- Deus Americano
- Fodido Pela Lei!
- Garoto de Programa
- Paixão Secreta: 1ª Temporada
- Paixão Secreta: 2ª Temporada
- Paixão Secreta: 3ª Temporada
- Paixão Secreta: 4ª Temporada
- Paixão Secreta: 5ª Temporada
- Paixão Secreta: 6ª Temporada
- Paixão Secreta: 7ª Temporada
- Príncipe Impossível: Parte Dois
- Príncipe Impossível: Parte Um
- Sedutor Maldito: Volume Dois
- Verão Em Vermont
Max Siqueira 2011 - 2018. Tecnologia do Blogger.
Copyright ©
Contos Eróticos, Literatura Gay | Romance, Chefe, Incesto, Paixão, Professor, Policial outros... | Powered by Blogger
Design by Flythemes | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com