A taça com o resto de vinho estava a poucos centímetros de minha mão. Ela seria quebrada e eu a usaria para esfaquear o pescoço de Kakau. O problema é que a faca também estava perto da mão de Kakau. Ela pegaria a faca e ela tinha uma certa vantagem sobre mim. Ela poderia simplesmente pegar a faca e cravá-la em meu pescoço como eu fiz com aquele pedófilo. Daphne estava vindo em nossa direção com o copo com água e eu tinha que pensar rápido. Se um de nós fosse fazer algo seria antes de Daphne chegar. Havia algo de errado comigo. Sentia como se houvesse alguém preso dentro de mim querendo sair, estava alucinando como se as músicas estivessem se comunicando comigo. Delirando ao ver o número '666' no espelho do banheiro. Não sabia mais o que era real e o que era delírio.
Capítulo 34: Os Novos Adão e Eva | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Trinta e Cinco
OS NOVOS ADÃO E EVA
A
|
s vezes sinto
que tem algo dentro de mim. Algo sombrio enterrado no fundo da minha alma
cavando tentando sair. Sempre soube que havia algo de errado nos olhos daquele
homem. Os olhos são a janela da alma e quando olhava nos de Randy eu via uma
tempestade, algo nublado. Sabia que algo ali não estava certo. Nesse momento,
quando me olho no espelho, eu percebo que essa “coisa” sombria dentro de mim
tentando cavar sua saída sou eu mesmo quando criança. Não me refiro ao Kai que
ligava para emergência quando os pais tinham uma overdose, o Kai que cuidava
dos 6 irmãos menores quando havia traficantes e viciados dentro de casa. Era o
Kai que aos 13 anos esfaqueou um homem duas vezes. Uma vez em sua barriga e
outra vez em seu pescoço. O garoto de 13 anos que assistiu sem piscar e sem
hesitar enquanto ele engasgava com o
próprio sangue enquanto dava seu último suspiro.
Capítulo 33: Randolph | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Trinta e Três
RANDOLPH
H
|
omens
são canalhas e esse é o maior clichê de todos. Dizem que está no instinto, mas
eu digo que está no caráter ou na falta dele. Ed estava segurando a cabeça de
Tabitha enquanto ele movia sua cintura lentamente fazendo com que ela engolisse
todo seu membro e ela o fazia sem reclamar. Em choque com o que estava vendo
acabei paralisado e o pior é que não consegui desviar o olhar. Edgar olhou para
mim e lambeu os lábios parecendo não se importar com a minha presença e
percebendo que talvez eu estivesse incomodando eu consegui recuperar os
sentidos e dei alguns passos para trás e sai de lá o mais rápido possível. Voltando
ao salão eu procurei não transparecer em meu rosto o que tinha acabado de ver
então olhei em frente e de longe Sam percebeu pela minha expressão e pelo meu
rosto pálido que tinha algo de errado comigo.
- o que aconteceu? – perguntou Sam assim que me aproximei do balcão –
não encontrou o terno?
Capítulo 32: Bala de Ouro | Conto: Bruto Irresistível
BALA DE OURO
O
|
retorno de Kakau foi a melhor coisa que
poderia acontecer. Foi bom ouvir história da minha antiga universidade e de
como as coisas pareciam não ter mudado nada. Depois que Cory tinha acendido a churrasqueira
e já tinha colocado a carne para assar ele nos convidou a ir para fora para
fazer companhia a ele e Kakau e eu aceitamos. Nos momentos em que Cory não
estava perto nós podíamos conversar mais abertamente. Quando Cory resolvia
sentar ao meu lado e me dar alguns beijinhos eu voltava a ser apenas um
espectador ouvindo sobre as aventuras daquela garota que eu acabara de
conhecer. Cory melhorava a cada dia suas habilidades na cozinha e eu comecei a
ficar surpreso com aquilo. Na verdade eu nem sei se ele não tinha habilidades
ou se ele apenas escondeu para me usar como escravo no começo do nosso
relacionamento conturbado.
- está uma delicia Cory! – falou Kakau pegando um pedaço de carne e
antes de levar a boca ela mergulhou no molho para churrasco caseiro que Cory
tinha feito.
- fico feliz que gostou Kakau.
Capítulo 31: Caixão de Pedras | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Trinta e Um
CAIXÃO DE PEDRAS
E
|
stava
morto de cansado e tentei não cochilar no caminho de volta para casa. As ruas
eram mesmo desertas as três da madrugada e o carro de Cory era praticamente o
único a circular. Ele não disse muito
depois que deixamos a casa de burlesco e eu agradeci por isso. Eu apenas
repousei o meu banco para trás e fechei os olhos tentando cochilar um pouco
antes de chegarmos em casa. No fim das contas acabei conseguindo o que queria,
mas junto com aqueles minutos de sossego veio um sonho. Na verdade um pesadelo.
Uma lembrança de minha infância. Lembro-me daquele dia quando meu pai me puxou
pelos braços da escola quando ele teve uma briga com o diretor por não ter ido
me assistir fazer parte do elenco de ‘Os Garotos Perdidos’. Pouco depois disso
eu fui transferido de escola, mas como eu disse antes, nunca voltei a estudar
até que fui para o lar adotivo.
Capítulo 30: Scorpio Peppermint | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Trinta
SCORPIO PEPPERMINT
E
|
ra pouco
mais das dez da noite e o trabalho já estava bem puxado. Ed foi econômico nos
detalhes e basicamente me disse: ‘sirva as pessoas exatamente o que elas
pedirem, ótimo trabalho!’. Só isso. Quando a casa abriu as oito fui recebendo
os cliente e os levando as mesas deixando-os a vontade enquanto eles assistiam
aos shows. Claro que eu estava preparado psicologicamente para ver adultos
sendo adultos, mas admito que ao ver uma mulher de vestidinho curto e de pernas
abertas sentada em uma mesa recebendo caricias de homens que pareciam ser
empresários e seus chefes eu fiquei um pouco chocado. Tudo isso ali em uma das
mesas enquanto Marilyn, a garota que conheci no churrasco de boas vindas, fazia
uma apresentação ousada de ‘Diamonds Are A Girl's Best Friend’ da Marilyn Monroe.
Um remix na verdade.
Capítulo 29: A Companhia | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Nove
A COMPANHIA
O
|
que rolou no banheiro enquanto tomávamos banho
nos preparando para a festa não foi nada comparado com o que aconteceu no
quarto naquela noite. Aquilo foi só uma amostra. Se eu achei que fiquei
dolorido com a foda do banheiro eu provavelmente nem andaria no dia seguinte.
Mal conseguimos subir as escadas porque nos beijamos e nos atracamos ali mesmo.
Nós tentávamos tirar a roupa um do outro e acabamos rasgando a maior parte.
Rasguei a camisa de Cory e ele me empurrou contra a parede beijando meu pescoço
e se esfregando em mim com força. Eu o abracei com minhas pernas e ele
aproveitou que eu estava agarrado a ele e terminou de subir as escadas chegando
finalmente ao quarto.
Ele abriu a porta dando um chute e me jogou na cama tirando a própria roupa.
Eu me sentei na cama e comecei a tirar a camisa e antes que conseguisse tirar
qualquer outra peça de roupa ele segurou minha cabeça e me fez chupar o saco
dele. Segurei em suas pernas e passei a língua por seu saco enquanto Cory
massageava a cabeça do pau. Não demorou para que eu deslizasse a língua até o
caralho sentindo ele dentro da minha boca. Ele me deixou sem ar. Sem fôlego.
Como era bom sentir o gosto daquele cacete de novo.
- senti saudades suas – falei cuspindo no pau dele e movendo a mão – esse
pauzão gostoso – voltei a mamá-lo e Cory começou a me acariciar meus cabelos.
Cory me segurou pelo braço e me levantou me virando de costas. Ele me empurrou
me deixando de costas na cama.
Capítulo 28: Dezessete Velas | Conto: Bruto Irresistível
DEZESSETE VELAS
C
|
ory e eu
estávamos nos vestindo para receber os convidados. Na verdade Cory ficou pronto
primeiro que eu. Ele vestiu uma calça jeans, um par de tênis, uma camisa na cor
vermelho fosco com a gola aberta deixando os pelos do peitoral a mostra, passou
perfume e estava penteando seus cabelos em frente ao espelho. Eu ainda estava
calçando meus mocassins sem camisa sentado na cama. Minha bunda doía pelo sexo
que tínhamos feito no banheiro. Cory viu como eu tentava disfarçar a dor sorriu
par mim e eu sorri de volta. Nós dois estávamos com um sorriso de orelha a
orelha desde que saímos daquele banheiro e não podíamos olhar um par o outro
que começávamos a dar risada. Parecíamos dois bobos apaixonados.
- para de ficar me olhando desse jeito – falei terminando de calçar os
mocassins.
- que foi? – perguntou ele rindo
e colocando o pente em cima da penteadeira e olhando para mim – não estou
dizendo nada.
Capítulo 27: Esperando Para Sempre | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Sete
ESPERANDO PARA SEMPRE
A
|
viagem de Rachel, Nevada até Phoenix no Arizona
de carro era de mais ou menos 7 horas.
Era pouco mais de 710 quilômetros e maior parte desse percurso Bruce eu
ficamos em silêncio. Bruce só se dirigia a mim o necessário: ‘vamos parar para
descansar 5 minutos. Vá ao banheiro, coma, beba e volte para o carro’. Essa era
basicamente a frase que ele dizia a cada 50 quilômetros quando parávamos em um
restaurante de beira de estrada para esticar as pernas. Eu nunca respondia e
apenas fazia o que ele mandava. Tinha medo do que ele faria se eu dissesse algo
ou se o contrariasse. Não sabia exatamente como ele tinha me encontrado, mas eu
sabia que ele estava ali contra a vontade dele. Bruce me odiava e eu sabia
disso porque coloquei a vida de sua filha em risco ao colocar aquelas cobras na
tubulação de ar da casa Kappa.
Capítulo 26: Salvador | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Seis
SALVADOR
O
|
quarto onde estávamos era iluminado a luz de
velas. Nós dois estávamos nus nos beijando enquanto eu sentia seu membro dentro
de mim e seus lábios dentro de minha boca. Abri os olhos e meus pés deslizaram
pelo sangue que desenhou o pentagrama no chão. Mambas negras deslizavam pelo
chão e pelos nossos corpos enquanto Clyde me levava ao orgasmo. Os olhos de
Clyde eram completamente negros e eu podia sentir o seu poder dentro de mim.
Literalmente. Seu pau vibrava dentro de mim e conforme eu aumentava a força com
que cavalgava em seu caralho sentia meu rabo pegando fogo. Uma das cobras
mordeu o meu ombro e senti meu pau ejaculando na barriga de Clyde. Ele deu um
meio sorriso enquanto as velas começaram a apagar uma a uma e Clyde levantou a
mão direita com um punhal e cravou do lado esquerda da minha cabeça enquanto
ele gozava dentro de mim. Ele me jogou de lado no chão e eu bati a cabeça
abrindo os olhos.
Capítulo 25: Em Família | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Cinco
EM FAMÍLIA
P
|
ouco
mais de três semanas se passaram desde que tínhamos dado entrada no hotel em
Las Vegas. Deveria ter ido embora na tarde seguinte conforme os meus planos
especialmente depois que Wolfe tinha me dado um cheque de 50 mil dólares, mas
eu não pude deixa-lo depois do que tinha descoberto sobre ele. Um irmão gêmeo
que vive em Washington e é o diretor da CIA. Wolfe agiu estranho ao descobrir
aquilo Na verdade ele não quis mais tocar no assunto e meio que estava
evitando. Tinha me convidado para ficar passar o fim de semana e eu acabei
ficando um pouco mais. Alguns dias se passaram, uma semana, duas semana, três
semanas… era segunda feira e 23 dias depois nós continuamos no hotel e Wolfe
continua agindo como se nada tivesse acontecido.
Capítulo 24: Opala Vermelho | Conto: Bruto Irresistível
OPALA VERMELHO
F
|
azia alguns
dias que eu estava na estrada. Admito que fiquei surpreso o quão longe cheguei
pedindo carona, dormindo na beira das estradas e ocasionalmente gastando um
pouco do dinheiro em motéis baratos. Até tinha gostado do country que tocava
quando os caminhoneiros se ofereciam para me levar de uma cidade a outra. Minha
primeira parada foi na cidade de Sun City West que fica a 55 quilômetros de
Phoenix. Levei quatro dias para chegar e fiquei por algumas horas para dormir
um pouco em uma cama de verdade. Depois de passar uma noite em um posto de
gasolina abandonado e dividir o meu almoço com um morador de rua achei que
merecia uma boa noite de sono antes de continuar. Eu poderia ir até uma
rodoviária e simplesmente pegar um ônibus, mas se usasse meus documentos o FBI
me encontraria no mesmo instante então eu teria que continuar dessa forma.
Capítulo 23: Vizinhos do Inferno: Parte II | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Três
VIZINHOS DO INFERNO: PARTE II
Q
|
uando
cheguei à delegacia não fui levado para a sala de interrogatórios e também não
fui levado para a cela. Pelo contrário. Fui levado para a sala do delegado. Meu
marido Cory. Estava sentado em sua cadeira ainda algemado. Já fazia mais ou
menos uma hora que estava lá. Ainda não acreditava como tinha sido burro o
suficiente pra fazer uma coisa daquelas. As paredes eram de vidro e eu vi
Cordelia saindo da sala de interrogatório e para minha surpresa o seu advogado
era Carter. Marido de Selma. Saíram de lá de dentro Denis e Cory. O que diabos
Carter estava fazendo lá? Cordelia não fez nada de errado. Eu deveria ter um
advogado. Não ela. Todos se cumprimentaram e para minha surpresa Cory deu um
caloroso abraço em Cordelia que retribuiu dando um demorado beijo em seu rosto
e o abraçou deitando a cabeça em seu ombro. Cory a afagou consolando-a. Ela
olhou para mim nesse momento como se estivesse me provocando.
Capítulo 22: Vizinhos do Inferno: Parte I | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Dois
VIZINHOS DO INFERNO: PARTE I
C
|
ory
estava trabalhando a noite essa semana e isso significava que eu só podia
quebrar o piso de madeira do porão durante a noite e estava sendo mais difícil
do que eu pensava. Eu marretava por cerca de uma hora até que finalmente
esgotasse as minhas energias. O buraco estava ficando grande e eu precisava que
fosse. Eu já conseguia ver a encanação da casa e o chão logo abaixo. Claro que
na noite de hoje eu não poderia fazer isso. Era noite de sábado e eu tinha um
encontro marcado com Bruce e mesmo achando que ele seja o pai desse bebê eu não
quero desmarcar o nosso encontro. Talvez eu até pergunte logo de uma vez a
Bruce o que aconteceu com o bebê e porque eles mantiveram a gravidez e Daisy em
segredo. Talvez seja mais fácil eu não complicar e simplesmente perguntar.
Capítulo 21: Devon | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte e Um
DEVON
J
|
á era
noite e Cory estava se arrumando para ir ao trabalho. Seu turno se iniciava às
oito da noite e só terminaria às oito da manhã eu estava mais do que ansioso
para que ele fosse logo para o trabalho. Devon. Esse nome não saia da minha
cabeça e eu pretendia passar a noite com Tom para que ele me contasse tudo
sobre o bebê. Se tem uma coisa que eu aprendi na vida é que não há nada que
algumas cervejas e um boquete não arranquem de um homem. Quando eles estão
chegando ao orgasmo você pode arrancar qualquer informação deles. Por mais tola
e insignificante que seja. Não importa quão obscuro seja o segredo. Se você usa
bem o cérebro e a boca você obtém qualquer informação que queira. Cory estava
em frente ao espelho colocando o seu coldre quando eu entrei no quarto e fui
até a gaveta e peguei uma de suas gravatas favoritas e fui até ele.
- vou sentir sua falta – falei virando Cory e passando a gravata em seu
pescoço eu comecei a dar o nó.
Capítulo 20: Medusa e Suas Irmãs | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Vinte
MEDUSA E SUAS IRMÃS
O
|
s
vizinhos ficaram surpresos ao verem Bruce saindo da casa com as malas prontas.
Acho que nenhum deles esperava essa atitude de Bruce afinal ele era o cara
violento e possessivo da rua. Ainda me lembro da cena de Alice pulando no
pescoço do pai e abraçando-o quando ele disse que ela podia pegar suas coisas e
finalmente ir morar na irmandade Kappa afinal ela tinha sido aceita há quase um
ano, mas o pai possessivo não a tinha deixado ir mesmo que a casa fosse a
alguns metros de distância. As coisas tinham mudado desde a nossa conversa no
domingo e todos se perguntavam o por que. Cory achava que a mudança subida de
Bruce era porque nós tínhamos terminado afinal foi o que eu disse ele. Disse a
Cory que naquele domingo de festa chamei Bruce em sua casa e terminei tudo.
Capítulo 19: Os Garotos Perdidos | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Dezenove
OS GAROTOS PERDIDOS
S
|
abe qual
a coisa mais engraçada sobra a minha infância? Os rostos. Às vezes é difícil me
lembrar deles. Muitas vezes eles não passam de um simples borrão em minha
mente. É como se eu me lembrasse das pessoas pelos gestos ou expressões
corporais ou até mesmo pela voz. Isso na verdade me lembra de quando eu tinha
dez anos e ainda vivia com meus pais. Todos os dias depois da escola eu acabava
ficando por lá porque era meio que o meu refúgio.
Não gostava de voltar para casa afinal meus velhos estavam fabricando,
vendendo e usando drogas. Quando eles não estavam doidões tranzando no sofá
enquanto meus irmãos e eu assistíamos a tudo, eles estavam deprimidos, chorando
e jurando a nós que nós teríamos uma vida melhor. Algumas vezes eles acabavam endividados
e minha mãe tinha que levar o traficando pro quarto deles pra fazê-los ir
embora. Às vezes dois ou três deles iam até lá. Lembro-me de levar meus irmãos
para debaixo das cobertas no meu quarto e contar histórias para eles para que
eles vão a ouvissem gritando de dor. Enfim… a escola era como meu Oz. Onde eu
não queria bater os calcanhares para ir embora.
Capítulo 18: Quem Não Chora Não Mama | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Dezoito
QUEM NÃO CHORA NÃO MAMA
A
|
proposta de Cory foi no mínimo tentadora e eu
tinha comprado a ideia de convidar um dos homens do andar de baixo para
participar da nossa brincadeira no andar de cima. Enquanto Cory me esperava na
hidromassagem eu me sequei, vesti minha roupa, calcei meus chinelos e desci as
escadas com um monte de ideias em mente. Claro que a última coisa que passava
pela minha cabeça era convidar o marido de uma das minhas vizinhas afinal se
tem uma coisa que eu não sou é um traidor então eu só uma opção: os solteiros.
Quando cheguei ao andar de baixo vi Wes conversando com o vizinho tatuado Leroy
que estava rindo de algo que ele contava. Os dois eram solteiros. Quer dizer…
Wes era divorciado e Leroy estava namorando, mas eu não acho que os dois gostem
da fruta.
Capítulo 17: Inocência / Brutalidade | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Dezessete
INOCÊNCIA / BRUTALIDADE
S
|
e eu
pudesse acho que passaria toda a noite e a madrugada tocando o piano, mas acho
que Cory e os vizinhos não deixariam. Não porque eu os atrapalharia a dormir,
mas porque uma festa estava acontecendo na casa dos Rogers e ela só estava
começando e prometia durar a noite de hoje e o dia de amanhã e se eu não
aparecesse eles viriam me buscar a força. Me que precisassem me amarrar. Claro
que eles precisavam me dar um desconto afinal eu tinha um piano. Cory não quis
me dizer quando tinha custado, mas se tem uma coisa que eu sei é sobre o preço
de pianos. Eu sempre os namorei quando ia a lojas ou quando os pesquisava na
internet. Um piano como esse deve ter custado no mínimo 30 mil. Não que o valor
seja algo importante, mas saber que ele tinha gasto tanto dinheiro com algo tão
importante significava muito para mim.
Capítulo 01: Revelação #12 | Conto: Playground do Diabo
APOCALIPSE
“[…]e foi então que eu
vi… vi a besta surgindo do mar com dez chifres e sete cabeças. Havia um nome blasfemo em cima de uma delas. A besta
que eu vi era como um leopardo. Seus pés eram como os de um urso e sua boca era
como a boca de um leão. Foi para ele que o dragão deu seu poder e o seu trono.
A terra se curvou o adorou. Esse era seu novo Deus. Seu novo Cristo. Não
deixei-vos se enganar pela tua bela voz, pelo teu belo rosto, pois ele será tão
lindo quanto o mais belo dos anjos. Misericórdia das almas que ficarem para
trás, daquelas que ficarem sob a Terra, pois aquele vale perdido sem Deus se
tornará o parque de diversões do Diabo.”
Capitulo 1
REVELACAO #1
S
|
ei que faz um bom tempo desde a última vez que nos
comunicamos e é claro que eu tenho completa consciência disso. Na verdade faz
quase um ano que você não ouve falar de mim, mas eu estou aqui para fazer você
lembrar da minha história. Dos detalhes, personagens e lugares. Talvez você não
se lembre, mas a última vez que leu sobre mim eu fugia de uma furiosa Quimera
com meus amigos tentando chegar ao único lugar a salvo da terra: Eternia.
Quimera é um monstro com duas cabeças: uma de leão e outra de bode. Seu rabo é
como o corpo de uma serpente. Ele andava em duas patas e tinha grandes garras
em suas patas pronto para atacar. Ross estava ferido e eu mal conseguia
carrega-lo. O restante de nós já tinha chegado em segurança e eles não
imaginavam que um monstro como esse acabaria nos atacando.
Capítulo 16: Diabo Verde | Conto: Bruto Irresistível
Capítula Dezesseis
DIABO VERDE
E
|
u sou
gordo. Talvez não chegue a tanto, mas o meu corpo não é do tipo magrelo. Não
sei se citei antes, mas eu sou do tipo fofinho e não estou falando da minha
personalidade. Talvez tenha alguma coisa a ver com o meu biótipo ou
simplesmente o fato de eu mandar muito bem na cozinha. Nunca me veio à cabeça
que o meu peso ou o meu jeito ‘fortinho’ de ser pudesse me incomodar, mas foi
diferente naquela manhã. Na última noite Cory e eu meio que tivemos unam longa
e sincera conversa e acabamos a noite dando uns amassos antes de adormecer.
Naquele sábado tínhamos sido convidados para uma festa na piscina na casa de Ed
e Agnes Rogers e isso significa que vários corpos seriam expostos e isso
significa que o meu era um desses. Como Cory e eu dormimos tarde acordamos por
volta das dez.
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